sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Jader na surdina, pra não perder o hábito


Esta semana, Jader Barbalho re-assumiu sua cadeira no Senado Federal, reconduzido por honra e graça da Justiça feita em torno da famosa e polêmica Lei da Ficha Limpa. Na mesma circunstância, foi recondizido João Capiberibe ao mesmo cargo, mas não vou fazer comparação entre as carreiras de Jader e Capi, pois até mesmo os mais ávidos críticos deste reconhecem que aquele é mais nocivo à nação. Mas nem a re-assunção de uma figura emblemática da política brasileira, como Jader, da mesma igualha de um ACM, um Maluf e um Sarney, num Congresso em pleno recesso de fim de ano, assim na surdina, na manha, na maciota, na "moral", na mão-leve, chamaram tanto a atenção quanto as caretas manjadas que o filho do Jáder fez, ao lado do seu orgulhoso pai. Muitos psicanalistas tentarão descobrir as facetas do pai no filho, ou vice-versa, a partir das expressões faciais do garoto. Eu, humildemente, ponho minha mão nessa cumbuca pra entender o que poderia querer dizer as caretas do filho. Elas seriam um recado estúrdio ao Brasil e ao mundo sobre a fragilidade de nossas instituições, e a completa deriva em que nos metemos nessa democracia participativa, com um sistema eleitoral completamente falido e corrupto, sem contar a nossa histórica incapacidade de avaliar nossos representantes. Resultado: as caretas do Jáder, digo, filho, disseram claramente o seguinte: "Seus otários, olhem eu aqui outra vez"!!!!! E a gente tem que continuar chupando mais esse tucumã seco... e sem farinha!

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