sábado, 24 de setembro de 2011

Contos das Más Línguas: Sócrates, os pós-socráticos e as prescrições prejudiciais porém precisas


E o nosso querido Sócrates finalmente teve alta do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Vítima de cirrose hepática, com direito a grave sangramento no esôfago, o ex-jogador agora vai ter que cumprir uma dieta rigorosa se quiser viver mais um pouquinho. E para isso o sacrifício inclui visitas a bares e botecos de esquina somente entre segunda e quinta, pois nos fins de semana o movimento é sempre maior, o que poderia causar algum desconforto ao nosso herói. Outro detalhe da prescrição é que, em tais visitas, Sócrates poderá ser acompanhado por, no máximo, dois amigos para o caso de estes servirem de amparo psicológico às elucubrações etílico-filosóficas do Doutor. Mas o mais terrível é que ele não poderá consumir mais que sete taças de chopp (daquelas de 500 ml) e uma dose de cachaça, acompanhadas de até dois pratinhos de torresmo ou apenas um de calabresa (isso por cada visita, claro!). E só. Vida de ex-atleta é difícil, ainda mais daqueles que acabaram de sair de uma crise hepática.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Contos das Más Línguas: Quem vai arrumar a cama?


“Strauss-Kahn admite ‘falha moral’, mas nega tentativa de estupro”. Essa manchete é carregada de simbolismo, sobretudo o de foro íntimo. Então as Más Línguas podem pensar (e dizer, nervosas): “Isso deve ser uma nova posição na cama”. “Falha moral” pode ter a ver com “Faça oral”? Se eu fosse juiz do tribunal, colocaria o DSK para passar um mês num quarto trancado com o Silvio Berlusconi, só pra ver quem iria ser a mulherzinha... e arrumar a cama.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Quem não choroÔ não mamará?


No mês passado, os EUA espernearam por conta do rebaixamento de sua nota (de um quase eterno AAA para um trêmulo AA+), feito por uma agência que mede os riscos da economia de cada país. O que causou certo alvoroço no mercado internacional e me fez lembrar aquela aluna CDF que sempre tirou nota 10 e agora se depara com um “impensável” 8,9 – retomando seu assento à frente com os olhos mareados e o beiço tremendo, porque certamente iria levar uma escroteada dos pais, que eram advogados. Agora é a Itália que chora por causa do rebaixamento de sua nota, dizendo que a recente classificação é “irreal”. Isso me lembra uma história de quando um colega de turma, que passava longe de ser um CDF e era sempre encarnado por todos, ao receber um sonoro 3,0 na prova de Física, esperneou, chorou e implorou por uma revisão de prova. Ele acabou mudando a situação sendo considerado um herói para nós, que nunca havíamos pensado em pedir revisão de prova por causa de uma nota baixa, ou mesmo em função de uma questão mal corrigida pelo professor. Após gozar de nosso respeito e ser considerado um pioneiro na discussão sobre luta de classes na sala de aula, “Pitxuíra” recebe sua nova nota da professora. Feita a revisão, a nota da criatura havia sido rebaixada de 3,0 para 1,5. De fato, a professora havia corrigido erradamente uma questão, dando pontos indevidos na avaliação anterior. Ao chegar a sua mesa, e depois de contar o resultado aos colegas, “Pitxuíra” mofino, mofino, acabou levando um “samba” da galera, pra deixar de ser leso. Já ninguém se lembrava do pioneirismo de nosso colega.

Contos das Más Línguas (estreia)


Eis que estreia hoje neste espaço a série "Contos das Más Línguas", que aborda a visão (o olfato, a audição, o paladar, o tato e o sexto sentido, etc.) do blogador sobre assuntos de domínio público-midiático, ou outros nem tanto, mas que possam chamar a atenção de leitores daqui, dali e d'além.

domingo, 18 de setembro de 2011

Rabo Fino, Soca-Tripa e afins


Ruy – como todo apreciador dos destilados – era um filósofo, mas daqueles monossilábicos, que chegava, observava, pouco emitia opinião, mas quando o fazia era certeiro, a ponto de criar alguns bordões elogiosos às pessoas, como “Rabo Fino”, “Soca-Tripa” ou “Cu de Apito”. Firme em suas opiniões, sobretudo em seu périplo quase diário à Papolândia (espécie de refúgio do pensador em seus momentos de reflexão, ou fuga dela), não aceitava críticas e quando estas já começavam a incomodar, ele soltava: “Esse que é teu mal!!!!” E saía para refletir. Protetor inveterado do Barney (um poodle mala que vive atormentando a vida da Dona Neusa), Ruy por vezes me intimava a pegar uma encomenda na Rua São Paulo, em Santana. Quando eu ia, o fazia contrariado, mas acabávamos bebendo toda a encomenda; fazer o quê??? Tive a particular honra de beber uma com o Ruy na Papolândia (que agora deve ser lugar de peregrinação, após o sumiço de seu mais nobre frequentador), quando o Gildo passou no Vestibular. Fomos nós três por minha iniciativa e alegre surpresa do Ruy; foi um dia de glória mais pra mim do que pra ele, porque percebi que a Papolândia é um lugar organizado, onde há um balcão para o consumo da cerveja e outro para o da cana. Como perceber a diferença? Cada balcão teu seu perfume característico e qualquer iniciado saberia se achar ali, mesmo com os olhos vendados. Eu jamais poderia ter essa experiência epifânica se não fosse pelo Ruy, meu cunhado, que por um dia foi meu sogro ao conduzir minha noiva ao altar e me entregar o amor da minha vida. Obrigado, Ruy, minha homenagem ao som de “Lembranças”, cantada pela Katia!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A difícil arte de catar piolhos e lêndeas


Na minha infância, era comum depois do almoço as mães, tias e avós pegarem os moleques que estavam sem fazer nada pela casa, enfiá-los entre as pernas e começar a catação de piolhos que atormentavam muitos lares. Era uma tarefa particular (ocorrendo dentro de casa; no quarto por exemplo), mas também poderia ser pública, quando éramos catados em frente às nossas casas. Essa exposição de nossas fraquezas era um alto grau de humilhação, pois alguns de nossos colegas que passavam pela rua presenciavam aquela cena vexatória e sempre davam um jeito de encarnar na gente. Sem contar aquela menininha bonitinha que estávamos quase ganhando, mas nos via naquela situação e não queria mais papo com moleque piolhento. Mal imaginávamos que até essa beldade era carregada de piolhos e lêndeas. E mesmo com tal confirmação, pois sua mãe também expunha a filha aos olhares alheios, sendo catada na própria calçada, não aceitávamos tão horrendo fato. Curioso é que essa difícil arte de catar era eminentemente feminina – dom que Deus teria dado apenas às mulheres amazônicas por imitação das atividades higiênicas de alguns primatas. A maior artista que vi (e senti atuando na minha própria pele, no couro cabeludo mesmo) foi minha avó materna (Lucimar). Ela era daquelas que pegavam o caboco onde quer que ele estivesse, e nem abria espaço para reclamação. Com todo amor e carinho, ela fazia um esfregaço inicial em nossas cabeças, que era pra fazer aparecer toda a horda: os “bois” ficavam indomáveis e as lêndeas mais recônditas eram obrigadas a aparecerem, quando os dedos ágeis da velha catavam impiedosamente aqueles bichinhos. Ao menor sinal de rebelião da criança, Lucimar reinava um cocorote macio no moleque, ao som de seu “rum!!! uhm-uhm”. Era a senha para ficarmos quietinhos. A operação continuava em paz e, depois de dezenas de seres devidamente espocados à unha (uns piolhos até jorravam sangue), éramos libertados daquele suplício, mas estávamos livres para brincar ou fazer o dever de casa. Pena que essa arte está decadente, muito por causa do comércio de produtos que prometem acabar com os piolhos em uma semana. Só balela! Elas não conheceram a grande artista Lucimar, que nunca usou óculos para atuar, mas livrou uma geração de netos de saírem por aí voando pelos cabelos.   

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Omnibus para todos


No latim clássico, omnibus pode ser lido como algo que serve “para todos”, assim como deveria ser em nossos bons e velhos (mais velhos do que bons) ônibus que circulam nas cidades de todo o mundo. Contudo, em meu latim vulgar latido, o termo omnibus que batiza esse blog quer ser mais coisas que as geringonças criadas para transportar pessoas, às vezes até galinhas, patos e cornos. Esse blog quer ser para todos – todos aqueles que quiserem; para todos aqueles que não quiserem. Esse blog quer ser prostituto de todos, sem cobrar cobre nem presença (que mentira deslavada!!!), sem contar as horas nem os ovos no brioco das aves. Esse blog quer ser – apenasmente... um servidor de um servidor para o interesse desinteressado das gentes. Uma ideia enquanto eu estiver fora, por aqui, por ali, acolá. Depois, não sei. Talvez passe a contar histórias ao vivo, em encontros marcados ou furtivos. Essa é a carteira de identidade disso, que quer ser blog. Então sejamos...

sábado, 10 de setembro de 2011

Histórias de memória

Rolava uma quermesse no interior da Amazônia, com muitas barracas de jogos de azar, vendas de santos e comidas. Numa dessas barracas, com farta oferta de guloseimas (de maçã do amor a maniçoba, de cremes de frutas a arroz com galinha), lá pelas tantas chega um cliente e pergunta para a vendedora: “Tem peru?”. E eis a resposta certeira: “Temperei sim, suprimo, mas se quiser tem o saleiro aqui”.     

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Assim como são as pessoas são as criaturas


Numa movimentada rua do comércio de Lisboa, uma figura já clássica se faz presente. O explorador de trabalhos caninos. Na verdade, é um imigrante que ganha a vida tocando uma sanfona desafinada (ou seria ele o desafinado?), mas que chama a atenção por utilizar um pequenino cão como coletor das moedas que o “artista” vai angariando. O foto acima mostra o Summer look da dupla – à sombra e com roupas leves, afinal estamos no verão. No inverno, os dois ficam sempre no meio da rua, onde não passa carro, tentando uma réstia qualquer de sol, agasalhados; sim, porque o cachorrinho também tem seu capote, afinal o bicho não é muito provido de pêlos e o vento nessa área é intenso, aumentando a sensação de frio. A foto não dá a medida da situação, mas quando a Mara foi depositar uma moeda na vasilhinha improvisada ao focinho do animal (essa seria a “graça” da dupla), o cão rosnou assustando a doadora surpreendentemente. Isso foi mês passado, mas só agora me dei conta do que teria feito o cachorro “desconhecer” a Mara: a moeda que ela apresentou era de 10 cêntimos de Euro (uns 25 centavos de Real). Tá explicada a reação canina; prova ainda de que os cachorros (mas só aqueles explorados por seu dono da forma como na imagem) também conhecem de economia e crise financeira.   

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Dançando com a própria irmã


No primeiro gol do Fluminense contra o Cruzeiro, ontem, Fred cobrou o pênalti, converteu bem, mas nem comemorou. Ficou ali sem graça pela grande área enquanto seus companheiros corriam para abraçá-lo. A inércia do centro-avante se explica obviamente pelo respeito que Fred tem, e sempre declarou, pelo Cruzeiro, time pelo qual fez sucesso anos atrás e que o projetou para o mercado internacional. Ainda me causa estranheza essa história de jogador não comemorar gol contra seu ex-time, seja por qualquer motivo: carinho, consideração, respeito, gratidão. A torcida sempre espera uma cara de alegria e satisfação naquela hora mais aguardada; um sarrinho com a torcida adversária ou algo assim – nada muito ostensivo senão o nego ganha cartão amarelo, no mínimo. Os companheiros de equipe também ficam sem-graça ante a lerdeza do goleador. E nada do Fred correr pro abraço!!! Parece que tava dançando com a irmã... Se fosse assim, o Dadá Maravilha jamais comemoraria um gol porque ele já nasceu veterano, tendo jogado por uma trintena de times pelo Brasil, do Amazonas ao Rio Grande do Sul. Claudio Adão era da mesma igualha; ambos artilheiros e jamais deixaram de comemorar um tento para sua torcida, jamais deixaram de gritar e espernear de alegria, se fosse o caso, para contagiar a torcida, os colegas, o técnico, os dirigentes. Futebol politicamente correto não dá certo, não. 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

"Esses coelhos reproduzem como coelhos"

Passeando o polegar direito nervoso pelo controle-remoto da TV, deparei-me com um programa que falava das maravilhas do Portugal rural, com estalagens, passeios, culinária (isso não poderia faltar) e as curiosidades de uma terra que se revela somente àqueles que têm a dádiva de lá estar, mesmo que seja por pouco tempo. Lá pelas tantas, a charmosa apresentadora mostra o interior de uma casa simples, na qual a dona criava uns coelhos. Até aí nada de mais para um lugar onde é fácil encontrar em cada vitrine de restaurante esse simpático bichinho exposto e bem resfriado esperando o pedido do próximo cliente: "Um coelho no churrasco, se faz favor!" O extraordinário foi o que saiu da boca da dona da criação, talvez querendo impressionar a equipe de televisão, ou mesmo deitada em sua primitiva inocência: "Esses coelhos reproduzem como coelhos". Isso me fez pensar a tarde toda até escrever esse post. Não consegui chegar a nenhuma conclusão sobre o hermetismo da frase; talvez esse hermetismo seja a mais clara clareza, se me permitem. Coelhos que se reproduzem como coelhos, na sua obviedade redundante, mostra uma sutileza da linguagem na qual o primeiro "coelho" da frase tem um sentido denotativo (próprio) e o segundo, um sentido conotativo (aquele que representa um elemento de comparação com o que é próprio). Ou seja, os coelhos daquela senhora são comparáveis aos coelhos que se reproduzem (como qualquer coelho que se preze), porque são muitos; por isso têm que ir para a panela enfeitar os restaurantes de todo o Portugal, o rural e o urbano, para a nossa sorte.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Grandes pratos da culinária mundial em pouquísimo tempo

O sonho de todo mundo que precisa cozinhar diariamente, ou mesmo só de vez em quando, é preparar um prato que seja apetecível e tome pouco tempo de preparação; afinal a vida tem outras maravilhas além da cozinha! Esse sonho é cada vez mais alimentado por dezenas de programas televisivos que mostram os chefs apresentando pratos fáceis, gostosos e, o que é melhor, rápidos de elaborar. E haja a galera assistir a esses programas com as tais promessas de felicidade. Confesso que engrosso esse caldo; mas meu intento é outro, como conhecer ervas e especiarias diferentes e as possibilidades de combinação que esses elementos podem adquirir no sabor final de determinado prato. Boa desculpa essa para eu me convencer a continuar ligado nesses programas. O problema é que entre o sonho e o fazer acontecer existe a tal realidade, que põe ordem na casa, a começar pela cozinha, claro. Quando alguém diz que faz um prato em quinze minutos, mesmo que seja uma sopa - e há sopas que demoram muito tempo para aprontar - ou uma salada, desconfiem. Os programas de televisão não contam o tempo de concepção do prato, que pode começar dias antes na cabeça do chef quando este tem que pensar no cardápio para servir. Os programas também não consideram que a pessoa tem que ter sempre à mão todos os ingredientes ali cortadinhos ou pré-cozidos; quantas vezes não precisamos de um simples maço de cheiro verde pra finalizar um prato e tivemos que mandar comprar na taberna mais próxima? Pensam que isso não leva tempo? Se for um menino a fazer esse mandado, temos que considerar que ele ainda poderá se dispersar com conversas paralelas com amiguinhos no caminho do mercado, ou mesmo pensar o que fará com o reles troco que poderá sobrar da compra... Isso demanda tempo, e como! E quando o menino chega com xicória no lugar do cheiro verde? Ele tem que voltar na feira com a orelha ardida e, às vezes, com o toutiço em relevo pelo trampesco que tomou da mãe: "Quem manda ser leso?????" Brada a velha em alto e bom som, tendo que desligar o fogo da sopa que certamente demorará a ser servida. Grandes pratos da culinária em pouco tempo, ou um pouquinho mais...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Algo de podre no reino da Gávea

Para uma série de resultados desastrosos à enorme e inconformada nação "flamenguense", eis que se acha logo um culpado, diria, uma laranja podre. Agora vem à tona um "pum" (ou, como queiram, peido, flatos, traque, etc) que alguém teria soltado numa preleção antes do jogo malfadado contra o Bahia, no qual os digníssimos rubro-negros perderam (oh, que dó, que dó!!!!!!). Perderam a educação, a compostura, o bom senso, o respeito pelo adversário; sempre o tiveram? O fato é que agora saiu na imprensa que esse seria o motivo da perda do foco do Flamengo - um simples peidinho, nem tão inocente assim, mas com resultados devastadores. Tanto que o técnico Vanderley Terror-das-Manicures Luxemburgo paralizou sua palestra e disse que só retornaria quando o peidão se apresentasse. Como sempre, nessa situação, ninguém se acusou, nem foi acusado (ponto para os companheiros jogadores, que se mostraram defensores da raça, ops, da classe dos jogadores). O amarelão não apareceu, o técnico não voltou à sala (sábia decisão), mas quem ficou mesmo com o sorriso amarelo foi a torcida, que teve que amargar mais um resultado negativo de seu pavilhão. Nada mal para um time cujo mascote é um urubu; uma autêntica carniça!!!!

texto(teste)piloto

Eis esse novo blog, que seja tudo menos o mais do mesmo; ou dos mesmos, pois esta é a terceira (e última) tentativa de ativar nossas mentes e corações (por que não dizer também "almas"?) durante esse meu exílio (delicioso e voluntário) em Lisboa. Agora, querendo mais rotas do que a já famosa atlântica; pois que venham as pacíficas, índicas, árticas e antárticas. Nesse "omnibus" deve caber um monte de coisas, uma pilha, uma pá, um carretel que seja; e que seja qualquer coisa que desenrole e leve pra algum lugar, nem que seja lá na esquina, onde eu possa estar, ou em outro sítio. Quem dirige? Eu, vocês e toda a gente que queira apertar o gatilho, partilhar a pólvora. Os passageiros? Você, eu e todo mundo, o mundo todo nessa vida, nessa via com buracos ou "tapete", com pedágio ou passe livre; bilhetes náo há; há vontades agora que se renovam e saem; voltam e se revoltam quando querem, afinal não seriam vontades se assim não fosse. Sossego é para quem não respira; estou longe do nirvana, mas em movimento...