sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Novo Terremoto de Lisboa


Ontem nosso Primeiro-Ministro (Pedro Passos Coelho) informou à nação que Portugal deverá cumprir algumas medidas de austeridade, na esteira da crise econômico-financeira que assola a Europa. Dentre as medidas impopulares (palavra que parece pleonasmo em se tratando de política econômica), destaco a supressão dos subsídios de Natal e de Férias até 2013, para o funcionalismo público. Ou seja: todos os funcionários públicos não receberão os esperados Décimo-Terceiro salário e as Férias. Fico aqui imaginando o impacto que tais medidas teriam se fossem tomadas no Brasil. Inimaginável. E ainda se encontra gente que diga que isso é um “sacrifício” que se tem que fazer pela nação. Patriotismo tosco, já que a fatura não deve ser paga pela população produtiva do país; mas será...  Além disso, nosso caro Passos Coelho (que quando coça o rosto faz “toc-toc”, de tão cara-de-pau que é) ainda tem o desplante de anunciar que o IVA (Imposto sobre Valor Agregado) subirá de 6 para 23%, para cerca de 50 itens, de café a bilhetes de cinema e futebol, de água mineral a enlatados. O anúncio do Primeiro-Ministro ainda nem foi digerido – mocotó mal-cozido quinze minutos antes de uma maratona –, mas uma greve geral e demissões já se podem vislumbrar como impactos imediatos desse novo terremoto, agora de proporções continentais. Ai de mim, que ganho em Real e gasto em Euro!

2 comentários:

  1. Creeeedo, me deu até um pavor agora cm essas medidas, e pior, vc ter imaginado como seria isso por aqui. rsrs

    Mas vem minha pergunta... Já deu "rock" essas medidas? rs

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  2. Nem fado, Mayarinha; por enquanto a galera está esquentando as guitarras por aqui! O pior vem pela frente, pq por trás tá todo mundo bem fodido (no pior sentido)!!!

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